segunda-feira, 9 de junho de 2008

O rola de festival por ae

Fique de olho nas inscrições de Festivais, Mostras,Cursos entre outras coisinhas legais do universo audiovisual

Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo cidade(s): São Paulo até 20 de maio (internacional); até 15 de junho (latinos); até 20 de junho (brasileiros)
»21ª Mostra de Vídeo de Santo Andrécidade(s): Santo Andréaté junho de 2008
»2ª Mostra do Filme Ambiental e Etnográfico de Rio das Ostrascidade(s): Rio das Ostras2 de junho a 31 de julho de 2008
»7ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópoliscidade(s): Florianópolis15 de fevereiro a 10 de junho 2008
»8ª Mostra Internacional de Filmes de Montanhacidade(s): Rio de Janeiro1º de maio a 31 de agosto de 2008»Brasil Pluralcidade(s): Munique, Berlim, Hamburgo, Salzburg, Frankfurt, Jena, Freiburg, Colônia, Stuttgart, Bremen, Berna1º de junho a 10 de julho
»CineEsquemaNovo – Festival de Cinema de Porto Alegrecidade(s): Porto Alegre2 de maio a 29 de junho de 2008
»Cinema com Farinha – Festival Audiovisual do Sertão Paraibano [2]cidade(s): Patos10 de junho a 10 de agosto de 2008
»FATU – Festival de Filmes de Aventura e Turismocidade(s): Socorro15 de março a 10 de agosto de 2008
»Festcine Amazônia – Festival de Cinema e Vídeo Ambientalcidade(s): Porto Velho, distritos, cidades de Rondônia, capitais da Região Norte, Bolívia, Colômbia, Peru e Portugal2 de maio a 29 de agosto de 2008
»Festival de Baixa Resolução 2008cidade(s): São PauloAbril a junho de 2008
»Festival de Cinema Brasileiro de Torontocidade(s): Toronto1º de maio a 15 de agosto de 2008
»Festival de Cinema de Agulhas Negrascidade(s): Penedo, Resende, Itatiaia, Visconde de Mauá, Quatis e Porto Real30 de março a 10 de junho de 2008
»Festival de Cinema de Gramadocidade(s): Gramado20 de março a 20 de junho de 2008
»Festival do Riocidade(s): Rio de Janeiromaio a junho de 2008
»Festival Imagem em Movimento - FIMcidade(s): Macapáininterrupta
»Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema 2008 [18]cidade(s): Rio de Janeirofevereiro a 27 de junho de 2008 (inscrições internacionais); Maio a 25 de julho de 2008 (inscrições nacionais)
»Festival Internacional de Televisãocidade(s): Rio de Janeiro15 de maio a 15 de outubro de 2008
»Festival Latino-Americano de Canoa Quebrada – Curta Canoacidade(s): Aracati1º de maio a 30 junho de 2008
»Festival Mix Brasil de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexualcidade(s): São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília15 de maio a 15 de agosto de 2008
»Festival Nacional de Vídeo - Imagem em 5 Minutoscidade(s): Salvador5 de abril a 24 de outubro de 2008
»Festival Nacional de Vídeos Universitários – REC (Rumo Estação Cinema)cidade(s): Vitória11 de maio a 13 de julho de 2008
»Festival Permanente do Minutocidade(s): São Paulomensais
»FIAE – Festival Internacional de Animação Eróticacidade(s): Rio de Janeiro1° de maio a 1° de setembro de 2008
»FLÕ - Festival do Livre Olharcidade(s): Porto Alegrea partir de junho de 2008
»forumdoc.bh Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizontecidade(s): Belo Horizontejunho a setembro de 2008
»FRI Cine Ambientalcidade(s): Nova Friburgo17 de junho a 05 de setembro de 2008
»Indie 2008 – Mostra de Cinema Mundialcidade(s): Belo Horizonte3 de abril a 4 de julho de 2008
»IV Fest Aruanda do Audiovisual Universitário Brasileirocidade(s): João Pessoa5 de maio a 8 de agosto de 2008
»Mostra Audiovisual Visões Periféricas 2008cidade(s): Rio de Janeiro6 de junho a 26 de julho 2008
»Mostra Competitiva de Vídeos do Interior - SPcidade(s): Ribeirão Pretoabril a junho de 2008
»Mostra Curta Fantásticocidade(s): São Paulo16 de junho a 20 de setembro de 2008
»Mostra de Cinema de Itabira - Pedra Que Brilha 2008 [3]cidade(s): Itabiramarço a julho de 2008
»Mostra Internacional do Filme Etnográficocidade(s): Rio de Janeirojunho a agosto de 2008
»Perro Loco – Festival de Cinema Universitário Latino Americanocidade(s): Goiânia21 de maio a 19 de julho de 2008
»RECINE – Festival Internacional de Cinema de Arquivocidade(s): Rio de Janeiro16 de junho a 1° de agosto de 2008
»TRASH – Mostra Goiânia de Vídeo Independentecidade(s): Goiânia1º de maio a 20 de agosto de 2008
»Tudo Sobre Mulheres – Festival de Cinema de Chapada dos Guimarãescidade(s): Chapada dos Guimarães1° de maio a 30 de junho de 2008»VI Curta Santoscidade(s): Santos5 de março a 6 de julho de 2008
»VI Festival Guaçuano de Vídeo [6]cidade(s): Moji Guaçu3 de março a 27 de junho de 2008
»Vídeo Festival São Carloscidade(s): São Carlos9 de junho a 29 de agosto de 2008
»XXXV Jornada Internacional de Cinema da Bahiacidade(s): Salvador1° de janeiro a 30 de junho de 2008
Apresentação
Circuito de Festivais
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Panorama do audiovisual
Circuitos de Exibição
Ações da Secretaria do Audiovisual (SAv)
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Formação
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fonte: www.kinoforum.org.br/guia/2008/
Saraband

Liv Ulman, Erland Josephson, Borje Ahlstedt, Julia Dufvenius
2003. Estréia 13 de janeiro de 2005.

Bergman



Nasceu em 14 de Julho de 1918 em Uppsala. O pai era pastor luterano, confrontado com a religião desde muito jovem. De 1934 a 1944 na universidade de Estocolmo dirigiu 20 peças de teatro. De 1945 a 2005 escreveu e dirigiu inúmeros peças de teatro, argumentos para ficções e documentários. Dirigiu entre outros Mônica e o desejo (54), Morangos Silvestres (55), O sétimo selo (62), Silêncio (63), Persona (66), A hora do Lobo (57), Gritos e Sussurros (67), Cenas de um casamento (73), O ovo da serpente (76), 77 Sonata de Outono (77), Da vida das marionetes (80) e Fanny e Alexander.em 1982.

Saraband


Segue a estrutura da dança homônima do século XVII. Seus quatro personagens revezam-se em cenas sempre aos pares, em encontros distintos em dez capítulos, um prólogo e um epílogo. Saraband traz consigo a suite para viloncelo solo de Bach (em Gritos e Sussurros também); a 2ª suite “Trilogia de Deus” de Bruchner,; Brahmas; Alban Berg. Sarband é título de uma obra que Bergman chamou de “ um concerto grosso para quatro instrumentos”. Andamos pelo barroco, quando a dança perdeu as conotações lascivas que levaram à sua proibição na Espanha do século XVI, para se tornar uma vigorosa manifestação social e cultural.

Sugiro que assistam Saraband e só depois continuem a leitura destas anotações.

SARABAND – Música ou filme?

Em projeção digital, numa sala do MIS de Campinas. Bergman na sala escura. Para quem tem menos de 30 anos, eis quase um objeto “não identificado”, com exceção em ciclos, em cineclubes, em museus, mas com uma espécie de “filtro”, “de rótulo” protetor do passado. Para quem já era adulto nos anos 70 (meu caso), SARABAND aponta para um tempo poderosamente sugestivo.
Bergman, aos 86 anos realizou Saraband, era o ano de 2003. O filme foi lançado na Europa em 2005. Saraband foi gravado em alta definição (HD) e só liberado para exibição, com a permissão de Bergman, em salas com condições para projeção em HD.
Saraband é uma dança. Será que Bergman cumpriu o que disse quando afirmou que Fanny e Alexander (1982) seria seu último filme? Bergman retoma com Saraband o filme Cenas de um casamento (1973)? Será? Vejamos, os personagens são os mesmos e os atores também: Marianne é Liv e Johan é Erland - personagens recuperados de 1973 - poderíamos escolher este eixo para pensarmos Saraband. Um segundo poderia ser questionar a escolha de Bergman pelo cinema de alta definição, em detrimento da película de 35mm: a fotografia do filme consegue criar uma diegese de cumplicidade e intimidade, através da utilização do sistema digital, o que se perde em textura, se ganha em definição.
Johan e Marianne são personagens da ficção (Cenas de um Casamento, de 1973 e já se passaram 30 anos), sabemos que ocorreu uma elipse na estória do casamento dos dois personagens, não sabemos mais nada, na ficção da ficção a estória se inicia. Portanto, vemos o tempo cindir, e assim escolhemos pensar as cenas, descrever as imagens, tentar classificá-las, recompô-las à pensamento.

COMPOSIÇÃO
Predomina em Saraband o primeiro plano. O que não é nenhuma novidade no cinema de Bergman - o idílio de Bergman com os primeiros planos é antigo. O próprio Bergman reconhece características do primeiro plano, neste testemunho de Bibi Anderson e Liv Ulman, por ocasião da filmagem do filme Persona:
[ ...] fizemos funcionar a moviola e Liv disse: você viu, a Bibi está pavorosa! E Bibi disse: não, não sou eu que estou pavorosa, é você.
(DELEUZE, 1983, p.133).

O primeiro plano comporta o rosto e o busto, com suas partes duras e macias, sombrias e iluminadas, foscas e lisas, granulosas e angulosas, curvas e retas. O primeiro plano comporta o rosto. O primeiro plano de um rosto diante de uma flor, de um precipício e do sorriso de uma criança não os explica – nós espectadores sentimos afetos, não sabemos o que dizer, interrompe-se a ação – vemos personagens ver, sentir imagens matérias de puro afeto. Como são compostos os primeiros planos de Saraband?
Por composição de um plano em cinema, tratamos dos conceitos de enquadramento, decupagem e montagem.
Enquadramento, segundo Gilles Deleuze, é uma reunião de qualidades de sensações, por isso sentimos as partes do rosto (macias ou duras, lisas ou rugosas, etc.). Por outro lado, é também imagem de sentimentos, percebemos rostos se endurecerem, se enternecerem, se afastarem e voltarem a se encontrar.
Ainda pensando o primeiro plano, consideramos as imagens como signos, trazendo consigo um mundo não pelo representam abstratamente, mas pelos pontos que juntam e por isso é importante destacar Charles Saenders Peirce em seu estudo sobre a classificação dos signos e a primeiridade:
Há certas qualidades sensíveis como valor magenta, o odor da essência de rosas, o som do apito da locomotiva, o saber do quinino, a qualidade da emoção experimentada ao assistir a uma bela demonstração matemática, a qualidade dos sentimento de amor , etc. não me refiro á impressão ao fazer neste momento a experiência dos sentimentos, seja diretamente na memória ou na imaginação, isto é, algo que implique estas qualidades como um de seus elementos . Refiro-me ás próprias qualidades que, em si, mesmas, constituem puros poder- ser, não necessariamente realizados. (DELEUZE, 1985, p. 136).

Segundo Deleuze, ainda diria Peirce:
Uma cor como o vermelho ou o violeta, um valor de alguma coisa brilhante ou opaca, uma potência como algo cortante ou flexível, uma qualidade , por exemplo, ser duro ou mole, só remetem a si mesmos no primeiro plano. As qualidades não como impressões , mas as próprias qualidades em si mesmas. (DELEUZE, 1985, p.136).

Em Saraband, os primeiros planos dos encontros dois a dois dos personagens nos dez atos, no prólogo e no epílogo são corrediços, um acaba de chegar e o outro já se deu, portanto, sobre a decupagem podemos dizer que a ausência da profundidade de campo faz com que os planos médios e os planos gerais sejam tratados sem profundidade, isto é suprimidos da perspectiva de um ponto central. As distinções herdadas do espaço tendem a desaparecer. Triunfa a perspectiva temporal, esmaga-se a terceira dimensão (a perspectiva), portanto, conectam-se os espaços e suas dimensões em relação com o tempo. Existe profundidade de campo, mas apenas para mostrar um personagem apagar-se ou aparecer e não o espaço onde ele está, exemplificando podemos descrever a cena em que pai e filho conversam na biblioteca. As três paredes estão repletas de livros e a quarta parede é a da porta de entrada, que é imediatamente fechada para a cena começar - não há o extra-campo - planura ideal da imagem.
E por fim, a montagem afetará todos os planos, eles se tornam casos particulares da primeira seqüência do filme, um único plano seqüência de 2horas de duração - no final voltamos ao começo, mas não como ciclo ou circularidade - Marianne está nesse prólogo de Saraband, sentada olhando fotos que estão em cima de mesa desordenadas, ela está num presente falando com a alguma coisa que não vemos, parece falar com a câmera, ou com o espelho, ou com um duplo, ou conosco. Marianne não está no passado e nem no futuro – nós só podemos dizer isto porque ela nos apresenta a presença de alguma coisa? Que coisa?
Saraband nos apresenta lugares: em primeiro lugar nos instalamos no passado, no conjunto de fotografias jogadas na mesa ; em seguida Marianne escolhe uma e depois outra – ali está escondido a lembrança, encolhida na foto esperando por ela ; e por fim a procura das lembranças se concretiza por saltos no passado contraído da imagem- foto, e depois no presente que passa, e Marianne está envolvida na coexistência de vários tempos. Marianne, na bela fórmula de Santo Agostinho: num presente do futuro, num presente do presente e num presente do passado. Mariane implicada na situação de olhar fotos, de falar e de criar lembranças. Estamos atrás da câmera (no espaço fora de campo) em direção ao futuro e tudo isso simultâneamente– do afeto (primeiros planos) ao tempo.
Chegamos à coisa que não mudava e que estava presente - o tempo. Sentimos o tempo em Saraband - a partir do prólogo as dez cenas libertam-se através da câmera, das ações e do movimento, como primeiros planos de rostos e de coisas; personagens e espectadores juntos se tornam visionários de um conto de fada - das fotografias ao filme no filme como condição de possibilidade de uma estória entre personagens e espectadores. O diretor encontra o que foi retido na foto ora introduzindo vazios, outras vezes espaços em branco refazendo-as. Chegamos ao epílogo, Marianne não é a mesma, ela continua imóvel, no mesmo lugar, sob a mesma luz dourada entrando pelas cortinas, mas com outra roupa, sugerindo passagem de tempo.
O tempo aparece diretamente em Saraband, inicialmente através das fotografias dando vida à ficção, e depois na própria ficção (a cena preciosa em que Marianne e Johan estão nus na cama) para dar vida à foto. O tempo saiu do eixo.
Presenciamos um acontecimento do ponto de vista de um ato de presentificação. Um ato de presentificação é uma narração que fazemos de nossa ação a nós mesmos ou a outras pessoas no momento em que a realizamos. A simultaneidade dos presentes (presente do futuro, presente do presente e presente do passado) no achatamento da profundidade, na planura da imagem, não como uma simples sucessão de presentes que passam, mas ao mesmo tempo um presente do passado, um presente do presente , e um presente do futuro tornam a vida de Marianne e Johann um único acontecimento, ou simplesmente uma vida.
Ao terminar a Saraband de Bergman, podemos dizer que vidas passaram por ali.
Por Iara Helena Magalhães

ttp://br.youtube.com/watch?v=Y1hzDzAvJOY
O filme Blindness, adaptado do romance Ensaio sobre a cegueira, não convenceu a crítica em Cannes. No entanto, o diretor Fernando Meirelles (Cidade de Deus) repetiu várias vezes que não se importava tanto com a apreciação que receberia na Croisette. Seu maior medo residia no encontro que teria logo mais com José Saramago, autor Nobel do livro que deu base ao longa-metragem. Aqui em baixo tem um vídeo feito - ao que parece - pelo filho do cineasta. É um flagra que mostra José Saramago depois de assistir pela primeira vez ao filme "Ensaio Sobre a Cegueira" com o diretor Fernando Meirelles....refilmagem cidade de deus - Jose Saramago no momento final do filme, quando as luzes do cinema são acesas.

José Saramago assiste Ensaio Sobre a Cegueira

http://br.youtube.com/watch?v=Y1hzDzAvJOY

Agora fica a vontade assistir ao filme!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

CINECLUBE CULTURA - CINEMA JAPONÊS – 100 ANOS DE JAPÃO NO BRASIL

Em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa, o Cineclube Cultura
exibe
durante o mês de junho, uma mostra de filmes japoneses recentes e
clássicos pouco conhecidos do público.


Horário: 20 horas
Local: Oficina Cultural de Uberlândia - Sala Roberto Resende
Pça. Clarimundo Carneiro, 204
Entrada Franca
Cineclube Cultura é um projeto de caráter cultural, sem fins lucrativos

Lei nº 9.696/2007 e Decreto 10.999/2007
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Dia 07 – sábado
Pai e Filha ( Banshun, Japão, 1949 )
Direção de Yasujiro Ozu
Com Chishu Ryu e Setsuko Hara
Retrato da tradição e da compaixão japonesa, o filme do mestre Ozu, conta a história de Noriko, uma jovem de 27 anos que ainda mora com a família. Todos querem que ela se case, mas ela prefere continuar vivendo e cuidando de seu pai. P/b. 108 min.


Dia 08 – domingo
Ninguém Pode Saber (Dare mo Shiranai, Japão, 2004 )
Direção de Hirokazu Kore-eda
Com Yuya Yagira, Ayu Kitaura, Hiei Kimura, Momoko Shimizu, Hanae Kan, You.
Keiko tem quatro filhos e muda-se para um novo apartamento. Os vizinhos, porém, só conhecem a existência do mais velho, Akira. As crianças são filhos de pais diferentes, que não os visitam. Um dia, a mãe desaparece. Akira decide que, apesar de tudo, deve manter a família unida e cuidar dos irmãos menores. Cor. 141 min.



Dia 14 – sábado
Contos da Lua Vaga ( Ugetsu Monogatari, Japão, 1953 )
Direção de Kenji Mizoguchi
Com Masayuki Mori, Mashiko Kyo, Kinuyo Tanaka e Eitarô Osawa.
O filme é uma fábula passada no século XVI, no Japão feudal, durante a sangrenta guerra civil e conta a história de um fazendeiro que quer ser samurai e de outro que quer enriquecer através do comércio. Ganhou o Leão de Prata no Festival de Veneza de 1953. P/b. 94 min.



Dia 15 – domingo
Filhos de Hiroshima (Gembaku no ko, Japão, 1952 )
Direção de Kaneto Shindô
Com Nobuko Otowa, Osamu Takizawa, Niwa Saito, Tsuneko Yamanaka, Shinya Ofuji,
Takashi Ito, Chikako Hosokawa, Masao Shimizu, Yuriko Hanabusa, Tanie Kitabayashi.
Um dos mais belos filmes já realizados na história do cinema, conta a vida de pessoas simples depois do horror da Segunda Guerra em Hiroshima. P/b. 97 min.


Dia 21 – sábado
Akira ( Akira, Japão, 1987 ) Versão restaurada e remasterizada
Direção de Katsuhiro Otomo
Clássico da animação japonesa.
Kaneda é o líder da gangue de motoqueiros, que tem um amigo próximo envolvido em um projeto governamental secreto chamado Akira. Para salvar seu amigo, Kaneda pede ajuda para vários grupos como: ativistas anti-governo, políticos gananciosos, cientistas irresponsáveis e poderosas forças militares. Durante o confronto, Tetsuo recebe uma força sobrenatural que resulta em conseqüências para o resto de sua vida. Cor. 124 min.


Dia 22 – domingo
O Anjo Embriagado (Yoidore Tenshi, Japão,1948)
Direção de Akira Kurosawa
Com Toshiro Mifune, Reisaburo Yamamoto, Chieko Nakakita, Noriko Sengoku, Choko Iida, Michiyo Kogure, Yoshiko Kuga, Takashi Shimura, Eitaro Shindo.
Poderoso policial noir e drama humano. Após briga com criminosos rivais, um gangster vai se tratar com um médico alcoólatra. Passado logo após a Segunda Guerra Mundial, o filme é considerado por Kurosawa, como seu primeiro trabalho autoral. P/b.98 min.

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Marcelo Banzaii
NOVAMIDIA.org
www.novamidia.org
novamidia@novamidia.org